quinta-feira, 2 de junho de 2011

Empresas de telecomunicação e telefonia contra ao Plano Nacional de Banda Larga

Rogério Santanna, do Planejamento à frustração na TELEBRAS

No dia 01 de junho foi veiculada na mídia a controvertida situação de Rogério Santanna, destituído da Presidência da TELEBRAS pelo Conselho Gestor daquela estatal após um ano de atuação no Setor, para o qual foi designado exatamente para implementar o Plano Nacional de Banda Larga.

O PNBL, em vigor desde o final de 2009, foi elaborado com a finalidade de regular e popularizar o acesso a internet de alta velocidade, sobretudo às comunidade atendidas precariamente, tendo como meta um total de 40 milhões de domicílios até 2014.

Segundo Santanna “teremos 500 cidades digitais até 2014 e isso somente será possível com a ajuda da iniciativa privada”. Infelizmente é aí que se inicia a odisséia. A TELEBRAS foi ressuscitada por Lula com a finalidade de dar peso institucional para o avanço na área de transmissão de dados em alta velocidade. Todavia, os interesses do mercado andam na contramão da evolução tecnológica voltada para o bem do cidadão comum. Sobretudo quando a geração de renda, que é a verdadeira Razão Social da grande maioria delas, é ameaçada. Lula admitiu ainda em 2010 que ficaria inviável uma a execução do Plano ainda naquele ano, devido a uma série de articulações que se fazia necessária, "As empresas não farão concessão se não houver pressão. Se acharem que o governo é um leão sem dentes, não farão nada" atacou Santanna quando percebeu o corpo mole das empresas, resistindo à execução do PNBL.

É notório o descaso com que as empresas de telefonia e de tecnologia em geral lidam com o mercado. Tomando como exemplo a antiga abordagem quanto a Baixada Fluminense e interior do Estado do Rio de Janeiro, invariavelmente somos qualificados como “mercado pouco rentável”, não justificando os investimentos para atender a demanda. Cabe a nós exercer nosso direito de pressão na direção contrária à que fazem conosco.

Segue abaixo o link para baixar e consultar o PNBL:

http://www.mc.gov.br/images/pnbl/o-brasil-em-alta-velocidade1.pdf

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Fonte: Ministério das Comunicações, G1 e Carta Capital

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