sexta-feira, 29 de outubro de 2010

CULTURA COM DILMA - Baixada Fluminense


CARTA DA CULTURA BAIXADA FLUMINENSE

PRÓ DILMA PRESIDENTE


Nós abaixo assinados artistas, produtores, gestores e agentes culturais da Baixada Fluminense, Vimos a público manifestar nosso apoio à candidatura Dilma Presidente do Brasil, na certeza da continuidade e aprofundamento dos avanços alcançados em nosso campo de atuação durante os dois períodos de governo Lula, sob a batuta de Gilberto Gil e Juca Ferreira no Ministério da Cultura.

Dentre outras medidas necessárias para conquistar uma verdadeira democracia cultural, onde a maioria da população brasileira – em toda a sua diversidade – possa expressar plenamente a sua criatividade e ter acesso aos múltiplos saberes e fazeres que compõem a riqueza simbólica de um povo, apontamos as seguintes medidas como urgência e emergência geradas na dinâmica entre as ações públicas e as ações dos agentes sociais nos últimos oito anos, em contraste com as demandas acumuladas desde o nascedouro desta nação brasileira:

1. Inversão da prioridade no fomento e no investimento – inclusive das verbas originadas de renúncia fiscal – dos grandes centros para as periferias, da clientela de alta renda para a maioria da população, de poucos para muitos (com a meta de chegar a todos), do foco no espetáculo para o foco no processo, do estabelecido no mercado para o cultivado pela tradição, para o novo, o inovador, o experimental;
2. Aprimoramento e universalização em todas as instâncias – nas cidades, nos estados e na União, dos mecanismos democráticos de gestão – Conferências, Fóruns e Conselhos de Política Cultural, com ampla participação da sociedade e de caráter efetivamente deliberativo;
3. Consolidação do Sistema Nacional de Cultura, juntamente com a ampliação, transformação e fortalecimento do Fundo Nacional de Cultura, de modo a proporcionar repasse de verbas para estados e municípios de forma não contingenciável;
4. Continuidade da articulação entre diversos ministérios, inspirado no PAC, que viabilizou o Programa Mais Cultura e que ampliou os recursos para a cultura, com destaque para as áreas mais carentes e de maior vulnerabilidade social;
5. Ampliação do Fundo Nacional de Cultura, permitindo contemplar uma maior diversidade de expressões e regiões culturais;
6. Aumento do orçamento da cultura, com aprovação da PEC 150: 2% do orçamento federal, 1,5% dos estados e 1% dos municípios;

DILMA PRESIDENTE - MAIS CULTURA PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Vale-cultura. Direito sem preconceitos




"Primeira política pública governamental voltada para o consumo cultural, o Vale-Cultura pode atingir até 12 milhões de trabalhadores. O benefício de R$ 50 é voltado para aquisição de ingressos de cinema, teatro, museu, shows, livros, CDs e DVDs."
fonte: http://blogs.cultura.gov.br/valecultura/

Sabemos que as políticas emergenciais são voltadas para questões estruturantes, sobretudo quando voltadas às populações menos favorecidas. Quem nunca ouviu dizer que alguém que estudou muito, viajou muito ou domina outras línguas é considerado “mais culto”?
Algumas pessoas querem mesmo é estar em seu lugar sem incômodos. Haja visto que um dos refrões mais conhecidos nas áreas urbanas do Brasil é a composta por Cidinho e Doca:

“Eu só quero é ser feliz. Andar tranquilamente na favela onde eu nasci e poder me orgulhar de ter a consciência que o pobre tem seu lugar”.

Acredito piamente que é necessário ter um lugar. No entanto, que esse seja uma janela para o mundo e não o fim dele.

O Vale-cultura não é uma favor. É política libertária na essência. Me lembro da discussão que se fazia na Baixada Fluminense quando se abordava a questão do passe livre para estudantes. Era comum ouvir de motoristas de ônibus que muitos meninos e meninas se utilizavam do uniforme escolar para passear. QUE ÓTIMO! Quantos pais têm uma grana disponível no meio da semana para que o filho dê um “role”? O vale-cultura abre os olhos quanto a necessidade de se ver, conhecer ou ouvir algo novo; diferente. O que naturalmente não é possível com os poucos recursos de um orçamento doméstico.

Penso que só o tempo vai mostrar, exatamente como em toda política cultural, que essa iniciativa vai ajudar enormemente a transformar corações e mentes.