sexta-feira, 8 de abril de 2011

CIDADANIA CULTURAL - discussões desde antes da Emancipação

Flyer do Cidade e Cultura para divulgação
Matéria de periódico sobre o Cidade e Cultura


Um dos encontros do Café Filosófico no Bar do Rochinha
O ator Chico Diaz participou da edição 2007

Desde antes da Emancipação de Mesquita existia a necessidade de um foco local para as políticas que nos levariam a uma gestão pública de cultura que nos contemplasse. Muitos grupos artísticos organizados na forma de Movimento Cultural se faziam representar ao longo de décadas, desde o então 5º. Distrito de Nova Iguaçu. Entre os grupos que aqui atuavam, tínhamos Campanha contra a Fome Cultural, Agito Cultural, Biblioteca Comunitária Oscar Romero, Foila Sete Estrelas do Rosário de Maria, entre outros.
No início deste Século 21, muitos jovens se mobilizaram no sentido de fazer arte popular. Após a Emancipação, o MACA e Setor BF, por exemplo, se juntaram aos mais antigos grupos de cultura popular para fazer valer sua história. Uma estratégia que deu muito certo foi a parceria com a Casa da Cultura de S.J. Meriti e trazer o já bem sucedido CAFÉ FILOSÓFICO que já rolava por lá há mais de um ano, onde era possível debater a  cultura e sua influência sobre a cidade. Muitas figuras interessantes passaram pelo CAFÉ em sua agenda mesquitense, incluindo aí diversas parcerias institucionais tais como UFRJ, Fundação Rosa Luxemburgo (Alemanha), ComCausa, MAB e, sobretudo a FASE, que tem como diz dos ditames de sua missão exatamente isso “Contribuir para a construção de uma sociedade democrática através de uma alternativa de desenvolvimento sustentável”.
Uma segunda atividade muito bem sucedida em decorrência do CAFÉ, foi o encontro denominado CIDADE E CULTURA, ocorrido em dezembro de 2005. Naquele encontro, doze grupos artísticos de Mesquita e outros tantos de toda a Baixada Fluminense se fizeram presentes, contribuindo para o entendimento de quais seriam seus anseios e planos para sua Cidade, um ano antes do início dos trabalhos que levaram a elaboração do Plano Nacional de Cultura. Um diagnóstico das situações/problema e os devidos encaminhamentos, foram encaminhados aos gestores municipais da época, num momento em que a existência de uma Secretaria Municipal de Cultura, bem como sua importância não eram bem claros na quase totalidade da Baixada Fluminense.

Nenhum comentário:

Postar um comentário